quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Temas a abordar

Os temas a abordar nos próximos anos lectivos, serão:
7º Ano - Afectividade
8º Ano - Morfologia e Fisiologia do Organismo
9º Ano -Planeamento Familiar
10º Ano - Aborto
11º Ano - SIDA
12º Ano - Álcool / Drogas

Actividades Desenvolvidas e Perspectivas para o Próximo Ano Lectiv

Abaixo apresentamos uma listagem do trabalho realizado pela Comissão:

-Power Point - (Apresentado no Conselho Pedagógico)
-3 Acções de Avaliação Inicial
-Blog
-Inquérito On-line
-Auscultação aos Departamentos
-Apresentação de uma metodologia de implementação
-Escolha do Nome do projecto
-Contactos com a Psicóloga
-Contactos com a APF
-Criação de um Logo
-Apoio e avaliação da acções pontuais
-Exposição Itinerante sobre a SIDA
-Dia Mundial da SIDA
-Organograma de Apoio Individual
-Inquérito piloto sobre sexualidade e afectos
-Relatório Final

Parcerias desenvolvidas

Não foi estabelecida nenhuma parceria nesta fase, mas mostrou-se muito importante a participação da Associação para o Planeamento Familiar, instituição que deverá constituir-se no próximo ano como uma entidade a privilegiar.

Outra instituição com quem deveremos estabelecer uma parceria será o Centro de Saúde da Horta.

Mecanismos de análise da situação para elaboração do “projecto”

Para a identificação da situação presente a Comissão propôs três acções:

-Auscultação aos Departamentos sobre as matérias que podiam ser integradas nas actividades curriculares e sobre a disponibilidade e motivação dos docentes para abordar estes temas

-Criação de um blog para discussão destes temas pela comunidade escolar

-Elaboração e implementação do Inquérito On-line

Este inquérito pode ser consultado em http://esma.inquerito-peas.sgizmo.com e foi respondido on-line por 65 alunos da escola apenas em Maio, tendo constituído uma experiência de avaliação do impacto do mesmo na comunidade escolar.

O inquérito foi elaborado sob coordenação da Comissão, com um contributo muito importante da psicóloga da escola, com a participação dos vários Departamentos, do Conselho Pedagógico e da Associação de Estudantes.

Este processo demorou mais tempo do que gostaríamos, o que apenas permitiu a aplicação experimental do inquérito no final do corrente ano lectivo a uma amostra de apenas 65 alunos.

De qualquer modo os resultados obtidos deram já algumas indicações que constituem um meio importante para ajudar a programar a actividade para o próximo ano lectivo.

O mesmo será aplicado anualmente no início de cada ano lectivo de forma a avaliar alterações e evoluções, podendo, no entanto, ser alvo de reformulações sempre que seja pertinente e oportuno.

A partir destas acções de avaliação inicial, a Comissão procurou recolher informação no sentido de elaborar um Projecto que fosse participado pela comunidade escolar, condição fundamental para que este pudesse ter sucesso, tendo a duração de seis anos lectivos.

Abordagem da Educação Afectivo-Sexual na escola

A proposta da comissão considera vários níveis de intervenção:
-Escola / Comunidade
-Ano de Escolaridade
-Turmas de cada ano de escolaridade
-Aluno

Para o nível de intervenção Escola, a comissão propõe a realização de uma Conferência Anual com um tema diferente em cada ano lectivo, aberto a toda a comunidade escolar e extra-escolar.

No segundo nível, a estratégia proposta considera a definição de um tema específico para cada ano de escolaridade, que será tratado por um especialista no seio das turmas de cada ano.

O terceiro nível deverá decorrer durante o ano lectivo sendo abordados múltiplos temas relacionados com a afectividade e sexualidade, durante as aulas curriculares das várias disciplinas, de acordo com a motivação dos professores e sempre que os conteúdos proporcionassem a abordagem dos temas, optando por uma apresentação integrada.

A nível do Aluno o Apoio será dado pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO).

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Composição da Comissão

Por nomeação do Conselho Executivo foi constituída uma Comissão (Ver Organograma abaixo) no início do passado ano lectivo, com objectivo de implementar um Projecto de Educação Afectivo-Sexual na escola.

Prof. Paulo Gonçalves (Coordenador)
Prof. Cecíla Bastos
Prof. Alcides Pedro






quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

HIV-SIDA

Na passada quinta-feira, 10 de Janeiro, realizou-se na nossa Escola uma actividade/palestra de informação/prevenção relativamente à temática “HIV-SIDA”, integrada no PEAS – Projecto de Educação Afectivo-Sexual, que contou com a presença de uma equipa liderada por três médicas do Hospital da Horta e dois alunos do 6º ano do curso de Medicina.
Participaram nesta acção cerca de 80 alunos das turmas B e C do 10º Ano, B do 11º e A do 12ºAno de escolaridade, aos quais foram distribuídos dois folhetos informativos/explicativos sobre o tema em causa.
Com esta actividade pretendeu-se informar, esclarecer, reflectir através do debate e exposição de ideias não só a componente descritiva do vírus HIV e da doença Sida, mas também consciencializar a comunidade escolar para os seus perigos e, sobretudo, para os meios e práticas de preventivas que todos nós devemos ter em atenção para evitar os riscos de contaminação.
Assim, e após a visualização e explicação de um trabalho apresentado em powerpoint, passou-se à fase seguinte que consistiu no preenchimento de um breve questionário para aferir os conhecimentos dos alunos acerca do tema, seguido da respectiva correcção, comentário e desmistificação de alguns dos preconceitos e falsas ideias acerca dos modos de contracção da doença, bem como sobre as atitudes manifestadas em relação aos indivíduos seropositivos, por vezes segregados e discriminados devido a preconceitos e à intolerância a que, ainda em pleno século XXI, são votados.
Atendendo ao facto de Portugal ocupar uma posição cimeira em relação ao número de infectados na Europa e de existirem igualmente aqui, na ilha do Faial, alguns casos, deve haver um esforço de consciencialização e de responsabilidade dos cidadãos na luta contra esta doença. Para tal, é fundamental a informação e a prevenção através de um conjunto de actividades que cheguem às pessoas e as motivem para as colocar em acção, não se limitando apenas ao “estou farto de saber isso”
A ideia de que “só acontece aos outros” ou “não é um problema meu” é uma atitude reveladora de imaturidade, irresponsabilidade e desumanidade para com os outros que nos rodeiam e com os quais mantemos os mais diversos tipos de contacto, deve ser repensada e alterada, promovendo contrariamente uma atitude responsável, humana e preocupada.
No final da sessão, a equipa promotora distribuiu aos interessados preservativos como forma de sensibilizar os jovens para a ideia de prevenir para remediar.

Prof. Alcides Pedro